Diocese alerta para 'falso padre' que fingiu ser membro da Canção Nova para celebrar missa em paróquia de São José dos Campos; entenda

Diocese de São José descobriu a farsa após o homem cometer erros na realização da missa e classificou a situação como um "ato de violência contra a fé cristã católica". A Canção Nova se pronunciou sobre o ocorrido e alertou que o homem não é membro da instituição católica. Paróquia São Judas Tadeu, em São José dos Campos, SP

Divulgação/Paróquia São Judas Tadeu

Um homem fingiu ser padre, alegando ser membro da comunidade católica Canção Nova, e chegou a celebrar uma missa na Paróquia Santuário São Judas Tadeu, em São José dos Campos (SP). O caso aconteceu no dia 1º de agosto, mas só veio à tona nesta semana.

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De acordo com a Diocese de São José dos Campos, o homem aproveitou que os padres da diocese estavam em retiro e se apresentou como padre da Comunidade Canção Nova. Ele chegou a presidir o que a diocese chamou de "celebração" ao invés de missa, "uma vez que o referido celebrante não foi validamente ordenado sacerdote".

Durante a celebração, diáconos do Santuário desconfiaram que se tratava de uma farsa, pois o homem, que se apresentou como 'Válber', "havia cometido equívocos litúrgicos nessa celebração".

Após a descoberta, a diocese informou que a Paróquia Santuário São Judas realizou uma missa em desagravo, um dia depois (no dia 2 de agosto), "contra os pecados cometidos contra a Santíssima Eucaristia".

O bispo diocesano classificou a situação como um "ato de violência contra a fé cristã católica".

Por meio de nota, a comunidade Canção Nova comunicou que o homem que recentemente se passou por um suposto missionário e padre da comunidade Canção Nova na diocese de São José dos Campos não é membro dessa mesma comunidade e nem sacerdote.

Ainda segundo a instituição, o único sacerdote da Comunidade Canção Nova, com uso de ordens na diocese de São José dos Campos, é o padre Gevanildo Augusto Torres, que atualmente está como responsável da frente missão da comunidade Canção Nova São José dos Campos.

O g1 acionou a Secretaria de Segurança Pública sobre o caso, para saber se o ocorrido está sendo investigado pela Polícia Civil e aguarda retorno.

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G1.Globo